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Brasil, sexta-feira, 18 de outubro de 2024
PIB cresce 3,3% em um ano e 1,4% no segundo trimestre, com destaque para a indústria
Foto: Agência BNDES/arquivo
03 de setembro de 2024
PIB cresce 3,3% em um ano e 1,4% no segundo trimestre, com destaque para a indústria

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou um crescimento de 3,3% nos últimos 12 meses, de acordo com os dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No segundo trimestre de 2024, o PIB avançou 1,4% em comparação ao trimestre anterior, impulsionado principalmente pelo desempenho positivo da indústria.

A recuperação econômica foi puxada pelo setor industrial, que apresentou um aumento significativo de 2,8% no segundo trimestre. Esse crescimento reflete a retomada da produção em diversos segmentos, como o automotivo, a construção civil e o setor de alimentos e bebidas, que se beneficiaram tanto da demanda interna quanto das exportações.

O setor de serviços, que tradicionalmente tem um peso maior na composição do PIB, também registrou alta, embora mais moderada, com um crescimento de 1,1% no período. A recuperação do turismo, comércio e serviços financeiros foram os principais motores deste avanço.

Por outro lado, o setor agropecuário apresentou um desempenho mais modesto, com uma leve alta de 0,5%. A safra recorde de grãos compensou, em parte, os impactos negativos das condições climáticas adversas que afetaram algumas culturas importantes.

O desempenho positivo do PIB no segundo trimestre e no acumulado do ano reflete uma economia em processo de recuperação, após os desafios impostos pela pandemia de COVID-19 e as incertezas globais. No entanto, especialistas alertam que a manutenção desse ritmo de crescimento depende de fatores como a estabilidade política, o controle da inflação e a implementação de reformas estruturais.

As perspectivas para o restante do ano são cautelosamente otimistas, com analistas prevendo um crescimento mais moderado à medida que os efeitos das políticas de estímulo econômico começam a se dissipar e as condições globais se tornam mais desafiadoras. O Banco Central, por sua vez, deve continuar monitorando a inflação, que embora controlada, ainda é um ponto de atenção para a economia brasileira.

Da Redação