Um ataque aéreo na Síria, atribuído a Israel, resultou na morte de pelo menos dez pessoas, de acordo com relatos de autoridades locais e observadores internacionais. O ataque, que ocorreu nas primeiras horas desta segunda-feira (data fictícia), teria como alvo posições militares localizadas na região central do país, onde estariam presentes instalações ligadas a grupos apoiados pelo Irã, aliados do regime sírio de Bashar al-Assad.
As forças de defesa de Israel não comentaram oficialmente o incidente, mantendo sua política de não confirmar ou negar envolvimento em ações militares em solo estrangeiro. No entanto, Israel tem conduzido, nos últimos anos, uma série de operações na Síria, visando impedir o avanço de milícias iranianas e o fornecimento de armas sofisticadas ao Hezbollah, grupo militante libanês também apoiado pelo Irã.
Entre as vítimas, há relatos de civis e militares, embora o número exato e suas identidades ainda não tenham sido confirmados pelas autoridades sírias. O ataque gerou uma forte resposta do governo sírio, que condenou o que chamou de "violação flagrante da soberania" do país. Em contrapartida, Israel justifica suas ações na Síria como parte de uma estratégia de autodefesa, alegando que as atividades iranianas na região representam uma ameaça direta à sua segurança.
Esses ataques ocorrem em um contexto de tensões elevadas no Oriente Médio, onde Israel busca limitar a influência iraniana e prevenir que o território sírio seja usado como base para futuras ofensivas contra o estado israelense.