Um episódio de crueldade contra animais chocou a comunidade de Sete Quedas - MS nesta segunda-feira, 26/08. Um homem, identificado como S.F., foi preso em flagrante após matar o gato de estimação de sua vizinha com um tiro de espingarda de pressão.
O incidente gerou uma mobilização rápida das autoridades locais. O caso começou quando a vítima, uma residente local, acionou a Polícia Civil após observar S.F. manuseando uma espingarda em sua propriedade.
Em seu relato, a vítima afirmou ter visto S.F. atirar contra o gato dela, que estava próximo da horta dele. O disparo resultou na morte imediata do animal.
A vítima também relatou ter visto o agressor cavando um buraco com o corpo do gato ao lado. A equipe da Polícia Civil, em conjunto com a Polícia Militar, deslocou-se rapidamente para o local do ocorrido.
Durante a abordagem, S.F. inicialmente negou as acusações, mas acabou confessando que o tiro foi disparado com uma espingarda de pressão. O homem alegou que a intenção era apenas “assustar” o gato, que estava em sua horta, e não lhe causar dano.
A Polícia Civil encontrou o corpo do animal enterrado próximo ao terreno do autor. S.F. foi autuado em flagrante pelo crime de maus-tratos a animais, conforme prevê a Lei 14.064/2020.
Esta legislação, que endureceu as penas para crimes contra cães e gatos, estabelece penas de 2 a 5 anos de reclusão, além de multa e proibição de guarda de animais. Em casos que resultem na morte do animal, a pena pode ser aumentada em até 1/3.
A vítima expressou alívio pela rápida ação das autoridades e pela iminente justiça para seu falecido animal. As investigações sobre o caso estão em andamento e S.F. permanecerá sob custódia aguardando a decisão do Poder Judiciário.
A Polícia Civil do Mato Grosso do Sul reiterou seu compromisso com a proteção animal e afirmou que não tolerará nenhum tipo de violência contra os animais. A autoridade policial local, delegada Ridrya Queiroz, adverte que maus-tratos a animais é um crime sério e que a instituição continuará a trabalhar para garantir que tais atos não fiquem impunes.